sábado, 9 de agosto de 2008

MUNDO DE POUQUÍSSIMOS BRASILEIROS – O OUTRO LADO DA MOEDA -

Quando se pensa em comprar moto, logo se imagina que a moto é mais barata do que um automóvel sedã. Um grave engano!
Para aqueles que optarem por uma dessas marcas: MV Agusta, Harley-Davidson, Ducati, uma BMW ou então uma Triumph, para terem o sabor da liberdade sobre duas rodas. Este prazer pode ser muito caro, mas muito caro, pois alguns modelos considerados top de linha, a média de preços parte dos R4 50 mil e em alguns casos vão além dos R$ 100 mil, chegando bem próximo dos R$ 200 mil. Estamos falando num mercado que representa 2% do público consumidor dessas maravilhosas máquinas “dos sonhos”.
A moto mais cara à venda no Brasil, por exemplo, é a "top" de linha da Ducati, a super esportiva Desmosedici – foto-.
Importada por elevados US$ $ 112 mil, ou aproximadamente R$ 179.200, tem seu preço teoricamente justificado pelo desempenho equivalente ao das motos de competição da Moto GP.
Seu motor de 989 cm3 e quatro cilindros em "V" produz 200 cv a 13.800 rpm e robustos 11,8 kgfm de torque, que deixam a moto de 171 kg com uma incrível relação peso/potência de 0,85 kg/cv.


Em seguida, temos a MV Agusta F4 1000 Senna, - a da foto agora é a Senna -com a assinatura do campeão - superesportiva italiana considerada uma verdadeira obra de arte sobre duas rodas, que custa nada menos que R$ 139.400. São motocicletas sofisticadas, que aliam o design elegante à tecnologia de ponta.

A custom Harley-Davidson Electra Ultra Glide é outro exemplo de moto dos sonhos. Sai a R$ 124.900, fora o frete, que custa em torno de R$ 2 mil.

A inglesa Triumph é outra das representantes legítimas da elite das motocicletas no Brasil. Sem a potência e o apelo esportivo da Ducati, a custom Triumph Rocket III 2300 custa R$ 98.900 e é considerada uma das motos mais exclusivas do mundo, por ser a preferida entre atores de Hollywood e astros da música.

Neste refinado e exclusivo segmento, que responde por cerca de 2% das vendas internas no país, segundo fontes especializadas, a justificativa para valores tão altos está basicamente na potência e na exclusividade. Muitas dessas motocicletas "tops" cumprem papel semelhante ao de automóveis superesportivos. Oferecem desempenho similar ao das motos de corrida, assim como Porsche, Ferrari e Lamborghini levam às ruas uma performance equivalente a dos bólidos Da Fórmula 1. O volume de vendas do segmento premium é evidentemente menor. Por isso, nosso foco está na motos de altas cilindradas e no valor agregado.


Com preço ainda na faixa dos R$ 100 mil, a big trail BMW R 1200 GS é um bom exemplo de como a força de uma marca pode determinar o sucesso de um produto. Vendida a R$ 99.900, na versão "top" HP2, a moto tem visual arrojado, acabamento de primeira, fartura em recursos de segurança e conforto, além do motor da montadora de luxo alemã, prestigiado também entre os automóveis.



Outra moto de destaque na linha é a big touring K 1200 GT, de R$ 88.900, mesmo preço da naked Harley-Davidson Night Rod Special, outro modelo que se ampara na imagem glamourosa da marca para atrair consumidores.

Leiam a parte II desta matéria....

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