Com o Iveco TT Assen que será disputado, como é tradicional, no sábado, e será a 65ª participação do traçado no calendário do MotoGP, a conferência de imprensa de pré-evento teve lugar um dia mais cedo, na tarde de quarta-feira, e contou com a presença do líder do campeonato Dani Pedrosa, da Repsol Honda Team, bem como do seu mais próximo rival, Jorge Lorenzo, da Yamaha Factory Racing, de Marc Márquez da Repsol Honda, de Andrea Dovizioso, da Ducati Team, de Stefan Bradl, da LCR Honda MotoGP, e de Bradley Smith, da Monster Yamaha Tech 3.
Pedrosa, segundo nas duas últimas corridas, está apostado em inverter a ordem das coisas na Catedral, e foi dele a primeira participação na coletiva:
- "Já corri aqui muitas vezes. A minha vitória aqui foi a minha primeira e tenho boas memórias desse dia. O campeonato agora está mais disputado, mas ainda há muito coisa pela frente; temos de continuar a somar pontos. Parece que o tempo será o grande fator e temos de nos adaptar à situação."
Lorenzo tem estado em grande forma nos últimos tempos e espera dar continuidade ao ritmo apresentado recentemente no dia da corrida:
- “É claro que os últimos dois anos aqui foram maus para mim. Em 2011 caí na primeira volta e no ano passado na primeira curva. Mas Assen foi sempre uma das minhas pistas preferidas e é um prazer correr aqui. Sinto-me forte nesse momento, estou na melhor forma da minha carreira e a Yamaha melhorou muito este ano," falou Lorenzo.
Márquez, que na última vez que esteve na pista foi protagonista da luta com Pedrosa, que tentou passar, e agora quer concretizar os intentos:
-"É uma pista de que gosto. Será interessante ver como é numa máquina de MotoGP e temos de prestar atenção no tempo, porque será o maior problema do fim de semana. De qualquer forma, vamos tentar estar prontos. Alguns dos circuitos são mais difíceis que outros. As primeiras voltas podem ser complicadas, mas já sabemos quais sãos as melhores linhas e vamos trabalhar na afinação no final da FP1,” completou Márquez.
Dovizioso, que testou com a moto “lab” da equipe uma vez mais no ensaio da Catalunha, vai rodar com a GP13 normal na corrida:
- "Foi bom terminar no pódio com a Yamaha no ano passado, mas é uma pista difícil para mim. Mas este ano, com a Ducati não será fácil. Não melhoramos tanto como queríamos. A Ducati está trabalhando muito em casa, mas o que temos agora não é o suficiente para pensar em vencer uma prova, temos de trabalhar de forma diferente.” desabafou Dovizioso.
Ainda de olho no pódio que lhe tem escapado, Bradl vai tentar tirar o máximo partido da sua Honda satélite no rápido circuito de Assen para mudar a sua sorte:
- "As duas últimas corridas não correram mal para nós porque ficamos muito próximo do pódio. Não esperávamos de todo terminar nos três primeiros, mas agora encontramos a nossa velocidade e resolvemos o problema com a frente da moto. A minha qualificação foi boa no ano passado, agora só tenho de melhorar o resultado da corrida,” declarou o piloto da Honda satélite.
Smith vai alinhar na prova depois de ter sido operado ao dedo que danificou em Mugello:
- "Estive com o Dr. Mir após o último GP e fiz um enxerto de pele e coloquei um parafuso no escafóide. Uma operação não é o ideal durante a temporada, mas não quero ter problemas recorrentes ao longo do ano. O MotoGP é um desafio muito duro; mais do que pensava que seria – mas também é divertido! Comecei a juntar tudo em Barcelona e consegui bom resultado, agora espero continuar a melhorar ao longo da temporada,” declarou um animado Smith. O inglês também comentou a sua situação no que respeita ao próximo ano:
- "É verdade que tenho um contrato e é verdade que há muito falatório. Que mais posso dizer? No que me diz respeito, a minha gestão está contente com tudo o que se está acontecendo com a equipe da Yamaha, que acreditaram em mim este ano. Vai ser sempre uma situação difícil com o número de pilotos na nossa equipe e o número de pilotos que são supostos entrar. Neste momento tenho contrato, a Yamaha não disse nada e espero ficar na mesma equipe."
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