Foi uma vitória dupla para a Aprilia; um campeonato mundial com Sylvain Guintoli #50, reafirmando a superioridade técnica como piloto e a indiscutível RSV4, a moto italiana que tem comprovado sua supremacia, e tornando-se uma das melhores do mundo da competição, desde sua estreia no mundial de superbike em 2009. Vencedora de sete títulos mundiais, 4 campeonatos mundiais e 3 como fabricante e esta é a terceira temporada em que a combinação piloto e fábrica leva título para a Aprilia, foi assim em 2010 e 2012 com Max Biaggi, e agora em 2014 com Guintoli. Isso era inimaginável há apenas algumas etapas atrás, tendo em vista o favoritismo de Sykes que estava com uma diferença até certo ponto confortável sobre o rival Guintoli. No box da Aprilia, Roberto Colaninno, presidente e CEO do Grupo Piaggio, falou a imprensa especializada, sobre a vitória de Guintoli e da Aprilia: "Estou muito orgulhoso com a Aprilia, porque mais uma vez este ano foi uma grande marca e dominou no mundial de superbike". "Este foi um campeonato difícil até o final e que parecia ter sido perdido, mas, foi então que as possibilidades se abriram e o resultado atingidos hoje (domingo) a torna ainda mais excepcional, com dois títulos mundiais. Os meus cumprimentos ao Guintoli - simplesmente extraordinário, ao Albesiano Romano que fez um trabalho muito bom. Juntamente com a sua equipe que vem demonstrando sua capacidade não só para projetar grandes motocicletas, mas também para ter sucesso no desafio de gestão do esporte. Desde que retornou para Superbike Aprilia em 2009 conquistamos sete títulos de campeão mundial em seis anos. Os dois títulos de campeão mundial de hoje recompensa a competências de inovação tecnológica do Grupo Piaggio, que mais uma vez conseguiu se superar, o que proporcionou uma uma disputa das mais acirradas com nossos rivais, a cada ano. Não é por acaso que a Aprilia ganhou 54 títulos mundiais, somando aos do Grupo Piaggio deu um total de 32 títulos mundiais em apenas uma década. Agora estamos diante de um novo desafio entrar MotoGP, que se realiza um ano antes do previsto com relação previamente anunciado para os nossos planos. Estaremos entrando no campeonato do mundo prime com o mesmo espírito competitivo. Nós sempre tivemos: dedicação, vontade de aprender e crescer e a consciência de nossas habilidades e nossa herança como uma grande marca italiana", destacou o executivo. As corridas noturnas em Losail foram o ponto culminante de um retorno que pareciam impossíveis. Após a etapa americana em Laguna Seca a vantagem que Sykes (Kawasaki) tinha sobre Guintoli era de 44 pontos, uma enorme lacuna restando apenas três etapas para o fim da temporada. Desde então, a RSV4 e seus pilotos se colocaram na trilha do retorno ao sucesso, provando ser imbatível. Em Magny-Cours e Jerez, a Aprilia dominou e venceu três vezes com Melandri e Guintoli em segundo e onze com Guintoli e Melandri em segundo. Estes foram pontos extremamente significativos que permitiram Aprilia brigar com sua rival a Kawasaki e ultrapassá-la no Mundial Fabricante e Guintoli transformando em apenas 12 pontos a diferença para Sykes, antes da etapa do Qatar. O incrível retorno de Guintoli para o título de campeão mundial começou com a vitória na Corrida 1. Teve um um bom começo de corrida, ficando em quarto lugar na primeira volta, Guintoli ultrapassou Sykes, seu concorrente direto pelo título, que tinha estado na frente dele na quinta volta Rea e então na nona volta teve Baz como líder e ao ultrapassá-lo e com apenas 5 voltas dominar a corrida. Daquele ponto em diante era uma questão tempo para a vitória. Venceu e abriu mais nove pontos em cima de Sykes. No início da Corrida 2 o piloto da Aprilia estava com três pontos atrás de Sykes na classificação, um espaço mínimo que sua determinação e sua pilotagem agressiva aniquilaria, após ter assumido a liderança na quinta volta e cruzar a linha de chegada e vencer.
No final Guintoli levou o Campeonato do Mundo com 416 pontos contra os 410 de Sykes. Marco Melandri, dominador nas últimas corridas, terminou seu fim de semana no Qatar com um oitavo lugar e uma quarta colocação, prejudicado por problemas com a aderência. O primeiro título de campeão mundial de Sylvain Guintoli vinha crescendo ao longo das duas últimas temporadas. Depois da temporada de 2013, que teve grandes chances de vitória, sofreu uma série de lesões no ombro que impediu sua corrida para o título. O piloto francês aproveitou esse aprendizado pilotando a RSV4 na temporada que acaba de chegar ao fim. Consistente, rápido e determinado, Sylvain conduziu uma temporada que foi feita para seu incrível retorno rumo ao título, conquistando-o na última etapa, apoiado pela equipe liderada por Romano Albesiano, que habilmente explorou todas as oportunidades e aproveitou a sua experiência no mundial de superbike, fazendo o piloto francês Sylvain Guintoli se tornar o segundo a ganhar um mundial de superbike derivada de fábrica, depois de Raymond Roche em 1990. Com os títulos conquistados ontem- domingo- o fabricante de Noale totaliza agora sete campeonatos do Mundial de Superbike nos últimos cinco anos e leva a sua extraordinária coleção de 54 títulos de campeões mundiais, vencidos em pouco mais de 20 anos.
A Aprilia como fabricante acumulou 11 vitórias (5 com Guintoli, 6 com Melandri) e mais 16 pódios para um total de 468 pontos contra 431 da Kawasaki, de 350 da Honda, da Ducati com 291, Suzuki 234, BMW com 81 e MV Agusta com 34. A RSV4/Aprilia que disputou o campeonato mundial deste ano, começou seu desenvolvimento em 2009 com grandes inovações tecnológicas e seu exclusivo motor em V a 65º e um chassis derivado de anos de experiência em corrida, o que a fez marcar ponto e sair na frente no universo das superbikes esportivas. Já em seu ano de estreia, sagrou-se vencedora e a RSV4 WSBK quebrou o banca em 2010, na segunda temporada do campeonato, conquistando o mundial nas duas categorias, piloto e fabricante, tornando Biaggi no primeiro piloto italiano a vencer o mundial. Foi campeão novamente em 2012 e mais uma vez com a RSV4 levando o Campeonato do Mundo para os fabricantes em 2012, 2013 e novamente agora em 2014. Em todos os títulos conquistados a Aprilia possui 54 mundiais (38 em MotoGP, Superbike e sete em nove em off-road), o que a torna em um vitorioso fabricante a nível mundial no motociclismo. A estante de troféus do Grupo Piaggio, graças a Aprilia, e também a marcas históricas, como a Moto Guzzi, Gilera e Derbi, agora contém 104 títulos mundiais para torná-lo o grupo europeu de fabricação de motocicleta mais premiado.
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