segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

BRIDGESTONE IDENTIFICA LOGÍSTICA COMO NOVO DESAFIO DA PRÉ-TEMPORADA


A Bridgestone pode não ter de se preocupar com rivais na próxima época de MotoGP, já que é a única fornecedora do campeonato, mas a marca japonesa de borrachas ainda tem muito que fazer durante a parada de inverno. Contudo, enquanto o desenvolvimento de pneus era a prioridade anterior, agora o foco do esforço centra-se na produção.
“Em comparação com a situação anterior em que havia competitividade nos pneus, agora não nos vamos focar no desenvolvimento. Contudo, ainda há alguns pequenos ajustes a fazer tendo por base os dados recolhidos nestes testes (os da Kawasaki e Suzuki em Phillip Island e o Teste Oficial de MotoGP em Jerez) e também nos de Valência,” diz Tohru Ubukata, o homem responsável pelo departamento de pneus de competição em duas rodas. “O nosso novo desafio é garantir que produzimos pneus suficientes para todos os nossos concorrentes na próxima época e também temos de tratar de toda a logística para garantir bom e justo serviço a todas as equipes. Isto vai manter-nos muito ocupados.” A Bridgestone ainda não levou a cabo um teste com a presença de todos os pilotos, o mais perto que esteve disso foi em Valência (onde apenas James Toseland e Colin Edwards da Tech3 Yamaha estiveram ausentes), mas Ubukata está, ainda assim, contente com as avaliações feitas pelas novas adição ao projeto de MotoGP da marca. “Isto foi muito bom e ao longo do próximo ano vamos ter muitas reações dos pilotos de todas as motos da grelha. Isto é muito útil para nós como companhia quando pensamos no desenvolvimento de pneus no futuro. O surpreendente nestes dois testes foi a forma positiva como os pilotos têm falado dos nossos pneus e o quão rápido as equipes e pilotos conseguiram adaptar as motos e estilos de pilotagem para irem ao encontro dos pneus Bridgestone.


Até porque nem todos ahaviam usados nossos pnes antes”, continuou. “Do nosso ponto de vista queríamos avaliar a forma como estes pneus podem ser usados no próximo ano nas corridas, em particular e avaliar o funcionamento dos pneus nestes testes.” “No frio – como em Jerez – a principal preocupação foi a aderência e tempo de aquecimento. Phillip Island permitiu-nos olhar para as temperaturas mais elevadas, já que os pilotos rodaram com temperaturas na casa dos 25ºC e com a pista a 40ºC. Aqui a principal preocupação é a durabilidade no quente. Nos dois locais os pneus trabalharam bem, por isso estamos confiantes quando olhamos para o que nos espera em 2009.”

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