A segunda temporada do Moto 1000 GP tem sido marcada por várias novidades. Uma delas, confirmada nesta quinta-feira (19), é a implantação de uma subdivisão para pilotos com idade mínima de 48 anos. A GP Master estará em disputa já a partir da segunda etapa, confirmada para dia 19 de agosto no Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais (PR), compondo o mesmo grid da GP 1000, categoria principal do campeonato. Para efeito de campeonato, esses pilotos seguem somando os pontos conquistados por suas colocações finais nas corridas da GP 1000 e, numa tabela paralela, terão em disputa o título da GP Master. O campeonato da nova subdivisão terá início em Curitiba, com total de sete etapas – o calendário do Moto 1000 GP estipula seis eventos e os dois últimos, nas pistas de Cascavel e do Rio de Janeiro, terão rodadas duplas da GP 1000 e da GP Light. “Foi uma reivindicação dos pilotos que fizemos o possível para atender depois de analisar uma série de fatores”, diz o diretor do Moto 1000 GP, Gilson Scudeler, sobre a implantação da GP Master. “Grande parte dos pilotos dessa nova subdivisão já estão no nosso campeonato, alguns disputaram a primeira etapa inscritos na GP Light, outros na GP 1000, também há pilotos que estarão na pista a partir da etapa de Curitiba”, ele informa. Scudeler entende que a GP Master também apresentará vantagens às outras categorias.
“São pilotos que já construíram uma história nas pistas, eles têm uma experiência que vai ser útil não só para a atuação deles, mas também para a evolução dos pilotos mais jovens, que cumprem uma fase diferente em suas carreiras. Todos vão pilotar motos velozes, com pneus slick, um conjunto que permite uma condição de pilotagem muito confortável”, observa. A organização da nova subdivisão contempla o reconhecimento ao trabalho dos pilotos, segundo Scudeler. “É uma maneira justa de se premiar o esforço que quem põe uma moto na pista, às vezes sem condição técnica para andar na frente na GP 1000, mas que pode disputar um título numa condição equilibrada na GP Master, sem dividir espaço com a GP Light, onde boa parte dos pilotos ainda está em fase de aprendizado”, diz o diretor do campeonato. A implantação da GP Master dá sequência a uma série de inovações adotadas pelo Moto 1000 GP em atenção às reivindicações feitas pelos pilotos. A primeira delas, trazida a efeito já para a etapa que abriu a temporada em São Paulo, foi a implantação da categoria GP 600, para os inscritos com moto de 600 cilindradas. A etapa de Interlagos reuniu 16 participantes e foi vencida pelo gaúcho Rafael Bertagnolli, com uma Honda CBR 600RR. Depois da etapa de Curitiba, o Moto 1000 GP levará suas disputas aos autódromos de Santa Cruz do Sul (RS), Brasília (DF), Cascavel (PR) e Rio de Janeiro (RJ). As corridas são transmitidas pela Record News e pela Record Internacional, além da exibição, com áudio e vídeo, no site da competição. EM 2012, o Moto 1000 GP tem patrocínio de Petrobras, Lubrax, BMW Motorrad e Michelin, com apoios de Beta, Shoei, Bell, Servitec, Tutto Moto e Ohlins.
-imprensa/grelak/foto/yansen-
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