sexta-feira, 15 de agosto de 2008
FITTIPALDI BI-CAMPEÃO DA F-1 SE RENDE AO FASCÍNIO DAS MOTOCICLETAS
O local é Interlagos, o ano é 1963. O piloto Emerson Fittipaldi, aos 17 anos, era uma jovem promessa que ganhava muitas corridas no motociclismo brasileiro. Na foto, Emerson está em velocidade reduzida, aquecendo o motor de sua Mondial de 50 cm3 antes da corrida. Por isso, nem se preocupou em colocar os óculos de proteção - uma displicência surpreendente para um piloto que, anos depois, tornou-se um líder na luta pela segurança nas pistas. Atrás de Emerson, aparece seu amigo de escola Oscar Ferro.
Depois de alguns anos competindo e algumas vitórias no currículo, Emerson recebeu a desaprovação de sua mãe e encerrou a sua carreira com as motos. Segundo Fittipaldi -“Ainda sou apaixonado pelo motociclismo, acompanho as provas de MotoGP”. “Concluiu - “de vez em quando, me divirto pilotando quadriciclos”.
Coisa de quem sempre acompanhou a carreiira do Rato. A passagem de Emerson no motociclismo terminou com uma vassourada na cozinha de casa: sua mãe, Dona Juzi, passou a ter horror a corridas de moto desde o acidente que deixou o marido, Wilson, internado durante seis meses com fratura no crânio.
Depois disso, foi preciso esperar mais dez anos para um brasileiro - Adu Celso - vencer um GP válido pelo Campeonato Mundial, e outros 20 para Alexandre Barros conseguir uma vitória na categoria rainha, a 500 cm3. Quem será o próximo?
O bicampeão de Fórmula 1 é um dos organizadores do salão e que, junto com Alberto Pellegrini, diretor da Megacycles, fundou a FM7 Eventos, empresa responsável pelo 1º Salão da Motocicleta, promovido pela Anfamoto — Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças.
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