sexta-feira, 5 de setembro de 2008

HERÓIS SOBRE RODAS


Salvar vida e cuja ferramenta principal é a motocicleta. MOB; esta sigla significa, Moto Operacional de Bombeiros, e surgiu em torno de 1999. Seu nascimento se deu no posto do Belém, bairro localizado zona leste de São Paulo, primeiramente como um projeto piloto com objetivo inicial de chegar de motocicleta ao local do acidente, e dar um primeiro atendimento antes mesmo da chegada do furgão do resgate.
Quando a imensa cidade de São Paulo começou a ter problemas com o trânsito caótico, o Comando do Corpo de bombeiros se deu conta que a motocicleta era o único meio de transpôr o trânsito e diminuir o tempo resposta, que nada mais é do que tempo necessário para cobrir a distância da base até o local do acidente. Em uma parada cardio respiratória é necessário chegar em menos de 3 minutos. Em acidentes mais graves como hemorragia, é preciso diminuir esse tempo de resposta pra chegar e já agir rapidamente.
Devido a grande agilidade e mobilidade, ficou evidente que em qualquer ocorrência que necessitasse dos bombeiros, as motos poderiam realizar um pré-atendimento, e dar as informações a central. Após um tempo de experiência, se notou que a motocicleta não era usada apenas para resgate e sim para vários tipos de atendimentos, como em salvamentos, resgates e até mesmo em incêndios. Em virtude do grande êxito do MOB, as equipes foram ampliadas, e hoje somam um total de 10 em toda a cidade de São Paulo. Diante de comprovada eficiência, várias cidades e capitais do nosso país já adotaram o protocolo do resgate da cidade de São Paulo, cotado com um dos melhores do mundo, tamanho o grau de desenvolvimento e eficiência.


PEQUENOS CUIDADOS, GRANDES BENEFÍCIOS
Segundo os bombeiros, algumas pequenas regras podem trazer o benéfico da segurança. Caso o motociclista seja inexperiente, ele deve procurar informação com quem já se envolveu em um acidente, procurando saber como foi, e se poderia ter sido evitado.
É necessário que se comece a agir preventivamente. Como exemplo eles citam o caso da marginal. O motociclista que estiver em um corredor de trânsito na marginal entre dois caminhões, em hipótese alguma deve tentar ultrapassá-los, o prudente é esperar um pouco, ou tentar um corredor alternativo, afinal uma pequena movimentação no volante de um veículo tão extenso, significa 30, 40 cm de redução do espaço, suficientes para causar um acidente fatal.
É importante ficar atento e certificar-se que os motoristas estão vendo nos espelhos retrovisores, as motos que se aproximam. Quando o trânsito está totalmente parado, o cuidado deve ser redobrado, pois caso uma das faixas comece a andar, os automóveis que estão na faixa que está parada, tendem a mudar para a outra repentinamente, muitas vezes sem sinalizar.
O motorista tem muitos pontos cegos no veículo, por isso o motociclista tem que considerar as situações, analisar o contexto todo e garantir a sua própria segurança. As condições da motocicleta não devem ser esquecidas: os pneus e freios devem estar em perfeitas condições, usar equipamentos de boa qualidade, pilotar sempre equipado, usando o capacete corretamente e sempre afivelado, pois num caso de choque frontal, ele é projetado antes mesmo de quem o usa. -ag.de notícia-

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