quinta-feira, 2 de outubro de 2008
MARI BALBI DE VOLTA AS PISTAS NA 2ª. ETAPA DE SUPERCROSS EM CURITIBA
Ser a única mulher nas pistas lotadas de homens não é novidade na carreira de Mariana Balbi. Irmã do também piloto Antonio Jorge Balbi Júnior, ela é especialista em quebrar barreiras. Logo aos cinco anos, Mariana causou espanto à “rapaziada” os ao trocar as bonecas pelas motos. De lá para cá foram muitas vitórias e o merecido reconhecimento do bom trabalho.
Ela está confirmada na segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Supercross, que acontece no próximo sábado em Curitiba, Paraná. “É muito bacana correr entre os homens, algo que faço desde pequena. Quando comecei não existia nenhuma mulher no Brasil e acredito que tenha sido a pioneira.
“Depois de enfrentar os homens aqui no Brasil, fui para os Estados Unidos onde existe categoria feminina e ganhei experiência para correr aqui”, disse Mariana. Considerada o colírio nos olhos dos outros pilotos e do público em geral no poeirento mundo do Supercross, Mariana se recorda das dificuldades para superar o preconceito contra as mulheres no esporte.
Além de tudo, ela ainda teve de ultrapassar a barreira de ser irmã de um dos maiores pilotos brasileiros de Supercross. “Sem dúvida que pesa, mas ao mesmo tempo é muito legal, pois ele me dá dicas, me ajuda e trocamos idéia sobre a pista. Mas confesso que sempre que corro contra ele sinto nervosismo, pois fico preocupada com a minha prova e com ele, principalmente quando vai me ultrapassar. Uma vez, numa corrida em Minas Gerais, ele me deixou passar e ganhar. Mas era brincadeira e não como o Brasileiro de Supercross, onde não tem espaço para esse tipo de atitude”, ressaltou a piloto de 21 anos.
Hoje, Mariana Balbi assumiu o profissionalismo no off-road e, além de competições no Brasil, disputa o WMA (Women's Motocross Association), uma das competições mais tradicionais do mundo no motocross feminino. Mariana já conquistou boas colocações enfrentando algumas das melhores pilotos dos Estados Unidos. “Ganhei respeito de todos e me lembro de quando subi de categoria. Umas pessoas chamavam meu pai de louco por permitir que eu pilotasse uma 450cc. Aos poucos conquistei meu espaço no meio e me sinto orgulhosa de ter ultrapassado todas essas barreiras num esporte considerado masculino”, contou a corredora da Pro Tork, que terminou em décimo lugar na categoria SX1 em Casimiro de Abreu (RJ), na abertura do Campeonato Brasileiro de Supercross. Os ingressos para a segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Supercross estão sendo vendidos a R$ 10 e a lista de endereços de onde adquiri-los www.brasileirodesupercross.com.br.- ag. de notícias -
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