A crise econômica também anda de duas rodas. Recordes de vendas nos últimos anos, as motocicletas financiadas sem entrada estão mais difíceis de serem compradas. Segundo as concessionárias, a maioria das financeiras passou a exigir entrada de 20%. Além disso, as taxas de juros subiram em média, de 12% a 15% nos últimos 30 dias. O panorama também começa influenciar na produção.
Como já informamos a Honda e também a Yamaha estariam interrompendo parcialmente algumas linhas de produção de suas fábricas em Manaus. Segundo as empresas, as medidas adotam um caráter preventivo, ou seja, criar um estoque regulador de mercado. As paralisações terão início na segunda feira e durarão dez dias, período em que a empresas deixarão de produzir cerca de 40 mil unidades cada uma em média. Segundo apuramos, o diretor da ABRACICLO Moacyr Alberto Paes, declarou que as grandes fabricantes do setor não vão sofrer impactos com a crise e a variação cambial: “Essas empresas já trabalham com índice de nacionalização de 98% na linha até 150cc. O percentual importado é pequeno.
Já as marcas mais novas podem ter de fazer algum ajuste e isso pode ter que fazer algum ajuste e isso pode ser reparado em médio prazo para o consumidor.” Completou. Bem, nossa economia está de certo modo enxuta e sob controle, fato que a muito tempo não se via acontecer. Antes de “estourar” a crise financeira no mercado mundial, o Banco Central brasileiro estava adotando uma política monetária bem conservadora, enxugando o dinheiro do meio circulante. Segundo o que se tem acompanhado pelos noticiários, o Governo Federal e o BC, “abriram a torneira” das reservas – o BC mudou a política dos depósitos compulsórios, ou seja do circulante a vista diário movimentado nos bancos - e injetaram dinheiro no meio circulante. Contudo espera-se que os bancos, utilizem desses recursos de uma forma a facilitar a vida dos consumidores, melhorando o crédito pra empresas e consumidor final e que efetivamente faça circular a moeda que a muito tempo, tem sido muito escassa.
As revendas de motos usadas poderão se uma opção para a crise.
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