Poucos bons resultados obtidos nas duas últimas temporadas e efeitos da crise internacional deverão fazer a Kawasaki se retirar da categoria Moto GP em 2009.
Embora ainda não haja nenhum comunicado oficial por parte da fábrica japonesa, as notícias que circulam pela mídia internacional dão como certa a saída da Kawasaki da disputa de Moto GP neste ano. Como o desenvolvimento da ZX-RR deve consumir enormes somas de dinheiro para tornar a moto tão competitiva quanto a YZR-M1 da Yamaha, a RC 212V da Ducati e a GSV-R da Suzuki e a Kawasaki fará cortes em seu orçamento, a saída é praticamente inevitável. Os pilotos John Hopkins e Marco Melandri, que tem contrato assinado com a fábrica para esta temporada, é que ficarão na "geladeira", por conta desta decisão. A saída da Kawasaki gerará um problema para a FIM, e para os promotores da Moto GP, a Dorna, pois apenas 17 motos restariam e 18 seria o mínimo exigido pela entidade internacional máxima do motociclismo. O chefe da equipe Aspar no mundial de motociclismo nas categorias 125 e 250cc, com motos Aprilia, Jorge Martínez revelou que negocia com a Kawasaki uma solução para que o fabricante japonês permaneça na MotoGP. Martínez propôs que sua equipe fique com as motos da Kawasaki para que o grid da categoria não perca dois inscritos e fique com apenas 17 pilotos. Enquanto isto, a MSMA, associação de fabricantes de motos de competição, da qual a Kawasaki faz parte, marcou reunião de emergência para debater possíveis soluções para redução dos custos de participação das equipes. As duas primeiras semanas do ano devem esclarecer como ficará a situação da principal categoria de motovelocidade mundial.
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