sábado, 13 de março de 2010

MotoGP: " Rossi homenageado pelo governo italiano"


O Campeão do Mundo de MotoGP Valentino Rossi foi recebido na Villa Madama, em Roma, na noite de sexta feira pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros Franco Frattini, que lhe atribuiu o primeiro “Prêmio Itália Vencedora”. A estrela italiana foi elogiada pelo vasto número de vitórias (103 até ao momento) e que fizeram com que o hino italiano fosse ouvido nos cinco continentes.

Personalidades como Vito Ippolito (Presidente da FIM), Carmelo Ezpeleta (Diretor Executivo da Dorna) e Lenda do MotoGP Giacomo Agostini estiveram presentes no evento, bem como embaixadores dos países que recebem o Campeonato do Mundo e convidados de Rossi. O momento alto da noite foi a atribuição do prêmio pelo Ministro Frattini a Rossi, um troféu com a inscrição “Doutor Vencedor, embaixador Made in Italy”. Rossi respondeu depois a perguntas da imprensa e falou do presente e do futuro. “Desde que voltei a Itália distanciei-me de algumas pessoas e agora voltei a rodear-me dos meus verdadeiros amigos,” disse Rossi. “Estou outra vez desfrutando do desporto e desejoso, acredito que irei continuar por mais uns anos. O truque para estar no topo durante muito tempo é divertimo-nos. É a forma de motivação que prefiro e evita controvérsia. Quando era mais novo divertia-me com isso.” Com a imprensa a não perdendo a possibilidade de o questionar sobre um possível futuro na Ducati, Rossi foi mais claro que nunca sobre o assunto. “Um italiano numa moto italiana seria bom, sim. Mas penso que quero continuar na Yamaha, que também é um pouco italiana. Sentir-me-ia um traidor se agisse de outra forma porque me sinto muito bem com eles.” Rossi olhou depois para o futuro, para o Campeonato do Mundo de 2010, e disse: “Os jovens pilotos como o Stoner e o Lorenzo parecem-me estar melhor preparados que os antigos rivais como o Biaggi e o Gibernau. Quem receio mais? Talvez o Stoner, mas apenas porque o Jorge está lesionado e vai precisar de alguns Grandes Prêmios para recuperar totalmente.” Concluindo, Rossi elogiou Giacomo Agostini, que abraçou no final da cerimônia. “Não sei se alguma vez o ultrapassarei,” disse Rossi. “Chegar onde ele chegou requer uma coragem que não se compara à que é necessária hoje.”

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