terça-feira, 25 de maio de 2010
MotoGP: " Slicks da Bridgestone melhoram consistência e durabilidade "
Com as temperaturas da pista chegando aos 48ºC durante a corrida de domingo do Monster Energy Grande Prêmio de França, os pneus de composto macio fornecidos pela Bridgestone estiveram perfeitamente bem nessas condições de pista, garantindo durabilidade e consistência ao longo das 28 voltas da prova. “As condições em Le Mans apresentaram-se mais quentes que o esperado – a temperatura da pista normalmente está nos 35ºC, mesmo quando está sol – e o mais freqüente é termos chuva. Contudo, mesmo que tivéssemos previsto isto com antecedência não mudaríamos a nossa seleção de compostos,” explicou o responsável pelo desenvolvimento de pneus Tohru Ubukata. “Le Mans é um circuito suave e escorregadio, o que requer compostos mais macios para gerar aderência e os nossos compostos macio e médio responderam bem às temperaturas mais elevadas por causa da sua maior amplitude de temperatura de funcionamento.” “Também posso dizer que estou muito contente com o seu desempenho. O nosso novo composto macio assimétrico do pneu traseiro provou ser muito consistente ao longo da corrida, e a sua durabilidade foi boa, como viu pela volta mais rápida do Nicky (Hayden) que surgiu na 20ª das 28 voltas, o que mostra que estava usando bem os pneus.” Esta foi a primeira corrida do ano em que a Bridgestone apresentou aos pilotos da categoria rainha pneus assimétricos para ajudar a mais durabilidade no circuito gaulês que tem nove curvas para a direita e apenas quatro esquerdas. “Le Mans é um circuito com zonas de fortes frenagens, e todos os pilotos, exceto o Mika (Kallo), optaram pela opção mais dura para o pneu frontal pela sua maior estabilidade em frenagem,” disse Ubukata. “Contudo, na corrida houve três pilotos que usaram o traseiro macio: Aleix (Espargaró), Hiroshi (Aoyama) e Mika. O Aleix terminou em nono com um traseiro macio com muita performance, e mostrou que mesmo um composto macio atrás tem uma boa durabilidade em corrida. A última volta do Aleix foi apenas 0,3s mais lenta que a sua melhor volta, o que mostra que a nossa especificação macia esteve bem.” “Vimos as evidências de uma maior amplitude térmica de funcionamento como nunca tínhamos visto em França: desde os treinos livres na manhã de sábado até à corrida a temperatura da pista aumentou 23ºC e até mesmo o nosso composto mais macio respondeu bem às duas condições, o que me deixa muito contente,” concluiu.
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