Apenas nove dias depois de ter fraturado a clavícula direita em sete locais diferentes na prova de Catalunha, Edwards mostrou grande bravura neste domingo ao conquistar o primeiro pódio desde a segundo posição conquistada em Donington Park em 2009. Com muitos lençóis de água espalhados pelo circuito e forte chuva, Edwards não demorou a adaptar-se às condições traiçoeiras e só necessitou de cinco voltas para passar o compatriota Ben Spies para chegar a quinto. Edwards manteve ritmo rápido e consistente e enquanto outros pilotos se deixavam apanhar pelas condições traiçoeiras, o piloto fez uso de toda a sua vasta experiência para manter a postura e concentração na pista e, assim, garantir o 12º pódio de MotoGP. O britânico Cal Crutchlow passou a noite no Hospital John Radcliffe, em Oxford, depois de ter fraturado a clavícula esquerda na sequência de queda a alta velocidade no início da qualificação de sabado. A clavícula de Crutchlow, fraturada em três locais, vai requerer operação, mas ainda não foi tomada nenhuma decisão sobre se vai continuar em Oxford, ou se vai ser transferido para Manchester para ser visto pelo mesmo especialista que o tratou aquando da anterior lesão no ombro. Crutchlow está também sendo examinado de uma lesão no pescoço. Mais informações sobre a sua condição física e recuperação serão divulgadas assim que estiverem disponíveis.
Mas, voltando ao Edwards, assim falou na coletiva de imprensa: “Foi uma corrida incrível e terminar no pódio foi algo que deixou muito bem. Fiquei contente por ter me qualificado em oitavo, mas nunca pensei que estaria no pódio apenas uma semana depois de ter partido a clavícula. Tenho que agradecer ao Dr. Xavier Mir pelo trabalho de recuperação que fez no meu ombro e também ao pessoal da Monster Yamaha Tech 3 porque me deram uma moto fenomenal hoje. O meu ombro esteve muito bem, foram os músculos à volta das costelas que me deram mais dores. Mas a chuva ajudou muito porque foi uma corrida muito menos física que no seco. Cerrei os dentes e fiz o trabalho, tentei ser suave e não cometer erros. As condições estavam muito más e precisei planejar bem quando atacar meus adversários. Teria ficado muito contente em terminar a corrida e ir para casa e pensar em Assen. Mas vi alguns a sucumbirem às condições do tempo e depois vi P3 na minha placa de boxes e nem podia acreditar. Mas nesse momento ainda faltavam oito ou nove voltas e nem sentia as mãos e pés porque estava tudo muito molhado e frio. Foi difícil, mas foi uma boa forma de terminar o fim-de-semana para a equipe depois do que aconteceu ao Cal. Ninguém se quer magoar, mas estar lesionar-se no GP em casa é muito duro. Desejo-lhe rápidas melhoras e espero vê-lo de novo na pista em Assen.”
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