40kms depois de Tacna, chegamos na fronteira entre o Perú e o Chile e de cara vimos um grupo de 8 amigos… a Expedição Amigos nos Andes que saíram de São Paulo e estavam motocando pelo Perú e agora Chile. Conversamos um pouco e logo me dirigi para a Migracion dar baixa da nossa estada. Foi me pedido um documento de Relação de Passageiros, mesmo para moto é foi necessário… fui atrás do tal comprovante, preenchi e foi dada nossa baixa. Dali seguimos para a Aduana dar baixa da moto e em pouco mais de 30 minutos estávamos atravessando para o lado Chileno.
Do outro lado a banda toca diferente.
Fomos primeiro na Migracion dar nossa entrada e pegar o “Premisso”, depois entregamos para a fiscal que pediu que abríssemos os baús para revista. Perguntas: do tipo o que é isso o que é aquilo, muito simpática a fiscal encerrou a nossa revista e chamou outro fiscal que nos deu uma guia para preencher e declarar se entrávamos com mais de dez mil dólares (quem dera) se tínhamos menor de idade, vegetais ou frutas (essas ficariam lá com certeza). Preenchido a papelada, mais uma vez tive que abrir todos os Baús para revista e então pude seguir para a aduana. Nesse tempo, a galera do Amigos nos Andes estavam fazendo todos esse passos e pude então conversar com mais alguns na fila da Aduana. Eles seguiriam para Arica, coisa de 20kms dali, e depois voltariam para Bolívia rumo para casa.
Fomos primeiro na Migracion dar nossa entrada e pegar o “Premisso”, depois entregamos para a fiscal que pediu que abríssemos os baús para revista. Perguntas: do tipo o que é isso o que é aquilo, muito simpática a fiscal encerrou a nossa revista e chamou outro fiscal que nos deu uma guia para preencher e declarar se entrávamos com mais de dez mil dólares (quem dera) se tínhamos menor de idade, vegetais ou frutas (essas ficariam lá com certeza). Preenchido a papelada, mais uma vez tive que abrir todos os Baús para revista e então pude seguir para a aduana. Nesse tempo, a galera do Amigos nos Andes estavam fazendo todos esse passos e pude então conversar com mais alguns na fila da Aduana. Eles seguiriam para Arica, coisa de 20kms dali, e depois voltariam para Bolívia rumo para casa.
Nos despedimos com a promessa de nos encontrarmos no Salão Duas Rodas e mais alguns minutos depois fui liberado para seguir viagem. Tínhamos ainda 300kms até Iquique, com a desvantagem que perdemos duas horas ao atravessar a fronteira… enquanto no Peru o fuso é de duas hora a menos, no Chile o horário é o mesmo que no Brasil, assim sendo, já eram 15h quando voltamos para estrada. Este sem comparação foi o trecho mais deserto que já pegamos, ganhou do dia anterior quando rumamos para Tacna. Foram cerca de 200kms sem absolutamente nada… nem um vilarejo, e o pior, nem um posto de gasolina. Entrei na reserva e baixei a velocidade até chegar em Huara que não chega a ser uma cidade, mas existe um posto de controle aduaneiro.
Pedi informações sobre posto de gasolina e o próximo era dali a 20kms… eu tinha gasolina para 5kms e ninguém sabia onde se vendia combustível, até que uma senhora me indicou uma casa de dois andares onde fui correndo. Lá chegando um senhor muito simpático me vendeu 10lts de gasolina a US$20,00 (R$3,35 o litro)… e foi o suficiente para chegar em Iquique, cerca de 70kms depois disso – sem passar por um posto sequer.
Rodamos um pouco para achar hotel… ou caros demais ou sem estacionamento. Acabamos ficando em um sem estacionamento mesmo.
Rodamos um pouco para achar hotel… ou caros demais ou sem estacionamento. Acabamos ficando em um sem estacionamento mesmo.
Hoje o comboio segue rumo a Antofagasta pelo litoral…
-relato do amigo Guga Dias do Diário de Motocicleta -
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