O segundo dia de testes teve um início lento por causa da pista molhada os pilotos ficaram mais tempo nos boxes, depois de duas horas de treino a pista secou e Dani Pedrosa estabeleceu a melhor marca do dia e com todos os estreantes do MotoGP fazendo as suas respectivas estreias. Marc Márquez, da Repsol Honda Team, uma das mais esperadas trocas do ano, causou impacto imediato no primeiro contato com uma máquina de MotoGP ao assinalar a sétima marca do dia, a pouco mais de um segundo de Dani. O seu companheiro de equipe Dani Pedrosa, que foi o primeiro a entrar na pista com pneus slick, avaliou a Honda de 2013 em comparação com aquela que usou na corrida do passado domingo. Ele foi o mais rápido do dia com 1m32,322s. O novato da Ducati Team, Andrea Dovizioso, continuou a adaptar-se com a Desmosedici neste segundo dia de trabalho, terminando em sexto, enquanto o companheiro de equipe Nicky Hayden testou novos componentes e afinações de chassis, terminando a sessão em quarto. Andrea Iannone, da Pramac Ducati, tinha sido um dos pilotos a aventurar-se no molhado durante a manhã e continuou depois o processo de adaptação durante a tarde, terminando em nono. O novo piloto de testes da Ducati, Michele Pirro, apresentou-se com bom ritmo rodando no lugar do lesionado Ben Spies para terminar em oitavo depois da pista ter secado.
Bradley Smith, da Monster Yamaha Tech 3, foi o primeiro estreante a ir para a pista esta manhã para rodar com a Yamaha M1. O britânico mostrou-se contente com a sua primeira tirada e terminou a tarde em 11º, a pouco mais de dois segundos da frente. O seu companheiro de equipe Cal Crutchlow, ainda se recuperando de lesão contraída na mão em resultado de queda no fim-de-semana, foi para a pista a uma hora do final da sessão para avaliar pequenas atualizações da sua Yamaha, terminando em segundo da geral. Álvaro Gresini, da Go & Fun Honda Gresini, ficou contente com o fato da pista ter secado a tempo, já que o espanhol tinha como objetivo comparar a máquina de 2012 com a versão atualizada e com alguns novos componentes. Por seu turno, Stefan Bradl, da LCR Honda MotoGP, rodou com máquina semelhante à de Pedrosa, o novo modelo de 2013, onde a única diferença da moto é o pacote de eletrônica. Contudo, foi anunciado hoje que o germânico vai continuar com a sua atual equipe também em 2014, se bem que com uma moto “totalmente de fábrica”. Bautista foi quinto e Bradl terceiro. Aleix Espargaró, da Power Electronics Aspar, foi um dos pilotos mais atarefados em pista durante a manhã, enquanto o companheiro de equipe Randy de Puniet se mostrou mais ativo durante a tarde, no seco. Os dois deram continuidade ao trabalho nos seus respectivos chassis. Espargaró terminou o dia em 15º e De Puniet em 10º.
Danilo Petrucci, da Came IodaRacing Project, logrou iniciar o trabalho com o novo chassis Suter nas últimas horas do testes, mas comentou que a equipe poderá aproveitar a introdução de electrônica padrão no próximo ano para trocar para este. Petrucci foi 13º no final do teste. Hiroshi Aoyama, da Avintia Blusens, decidiu não rodar hoje e vai voltar à pista em Jerez no final do mês para mais um teste, enquanto Héctor Barberá continuou a fazer voltas para se acostumar à nova BQR-FTR. Ele terminou com o 14º tempo. Os pilotos da NGM Mobile Forward Racing, Colin Edwards e Claudio Corti, decidiram não ir para a pista.
Já a dupla da Yamaha Factory Racing, Jorge Lorenzo e Valentino Rossi, tiveram sessão difícil no seu primeiro dia de trabalho em Aragão, marcado por chuva e por uma queda de Lorenzo. Felizmente o espanhol saiu ileso do contratempo. No final Rossi disse estar contente com a moto e, tirando o aumento de potência, considerou não ter havido muitas alterações desde que rodou com a 800cc pela última vez em 2010.
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