A temporada de 2012 do Moto 1000 GP proporcionou a vários pilotos a oportunidade de estrear na motovelocidade. Os pilotos André Veríssimo, Tiago Pavanelli e Taciano Silva Nunes, são três dos competidores que vivem nos eventos do campeonato uma experiência única no esporte, todos atraídos por dois fatores comuns: a paixão pelas duas rodas e a conscientização de que as pistas de corrida são o lugar adequado para colocá-la em prática. “Andei de moto na rua por dois anos e acabei tendo dois acidentes. Fui para a pista atrás de segurança”, conta Veríssimo, piloto da Motrix-Scigliano Racing na categoria GP 600. Foi ele quem incentivou Pavanelli a integrar o campeonato. “Conheci o André em um ‘Track Day’ no início do ano e, além da amizade, nasceu um convívio que me trouxe para a pista. Rua ou estrada não são lugar para acelerar, seria uma irresponsabilidade”, considera. Nunes teve seu primeiro contato com motos aos 25 anos. “Sempre fui aficionado por motos, meus pais jamais me permitiram chegar perto de uma”, cita. “Quando comprei a primeira moto, fiquei assustado com o quanto aquilo me parecia familiar. Em 2010, já com uma moto mais potente, saí com amigos para a estrada, senti vontade de acelerar e percebi que aquilo não iria acabar bem. Já tinha perdido amigos. Foi quando decidir ir para a pista”, narra. A adaptação ao ambiente de competições tem sido satisfatória para os pilotos.
“Está sendo muito melhor do que eu esperava. Comecei neste ano e já tenho a chance de disputar um título”, comemora Veríssimo, vencedor de duas corridas e vice-líder da GP 600. “Entrei em um autódromo pela primeira vez em fevereiro, tive que aprender todo o básico, e já estou buscando meus limites e os do equipamento. Esse processo tem sido bastante positivo”, avalia. Nunes aponta a deficiência de seu equipamento como fator de auxílio ao aprendizado. “Minha moto dá 137 cavalos na roda, é toda original no motor, então eu me vejo obrigado a algumas alterações que servem como escola na parte técnica, também. Ainda estou na dúvida entre trocar de moto ou continuar com a atual, ainda posso evolui um pouco com ela. O certo é que continuo no Moto 1000 GP.
O campeonato é ótimo, parece coisa de outro país”, antecipa. Os três estreantes já esboçam seus planos para a temporada de 2013 do Moto 1000 GP. Veríssimo pretende participar da GP 600 por mais um ano. Pavanelli, embora confirme a permanência na GP Light, trabalha para viabilizar a troca de moto. “Eu corri neste ano com uma Suzuki GXS R 750, que foi uma baita escola, e já me sinto pronto para seguir esse meu aprendizado com uma moto mais potente, de 1.000 cilindradas”, diz.
-imprensa/grelak/foto/g.rose-
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