A assessoria de imprensa da Bridgestone divulgou nota com a nanálise dos pneus depois do GP da Austrália, segundo Shinji Aoki – Diretor do Departamento de Desenvolvimento de Pneus de Competição da Bridgestone. Sabemos que o circuito de Phillip Island, tem suas características naturais, pois as condições climáticas durante o fim-de-semana foram com temperaturas mais frias, com ventos e chuvas intermitentes o que contribuiu para que o estado da pista representasse um desafio para os pilotos no final de semana de corrida (sexta/ sábado). As temperaturas da pista na corrida ficaram em torno de 30ºC, o que tornou o slick de composto macio uma escolha unânime. Os 20 pilotos optaram pelo slick frontal de composto macio, enquanto todos exceto um escolheram o traseiro de composto médio, que era a opção mais macia disponível.
Perguntas e Respostas com Shinji Aoki:
Perguntas e Respostas com Shinji Aoki:
P- As condições durante a maior parte do fim-de-semana foram mais frias que o habitual, que efeito teve isto no comportamento e escolha dos pneus para a corrida?
R- “O desempenho ao longo do fim-de-semana foi bom, com os relatos dos pilotos sob a boa performance de aquecimento e aderência do pneu, mas as temperaturas limitaram os pilotos aos compostos frontal e traseiro mais macios."
P- Muitos pilotos avaliaram o composto mais duro nos treinos, qualificação e warm up, mas como as temperaturas da pista ainda estavam frias para a corrida nenhum piloto optou pelo frontal duro e apenas um elegeu o slick traseiro mais duro.
R- “Analisando as reações após a corrida, parece que se as condições fossem mais quentes então teria havido mais pilotos optando pelos slicks mais duros, em particular na frente porque o composto médio do pneu frontal oferecia maior estabilidade em curva, particularmente nas zonas mais irregulares.”
P- Houve algum problema de desgaste de pneus com o composto macio utilizado num circuito tão rápido como este?
R- “Não foi registado desgaste excessivo após a corrida já que as duas opções do slick traseiro assimétrico oferecidas tinham borracha muito mais dura na lateral esquerda, que é precisamente a que sofre mais cargas. Além disso, o circuito de Phillip Island tem um desenho fluído e produz temperaturas de pista muito elevadas ao longo das curvas 11 e 12; de forma geral não há muitas zonas de aceleração forte, o que cria grande níveis de desgaste. “Alguns pilotos verificaram a formação de grânulos nos seus pneus ao longo do fim-de-semana, mas foi a um nível que não causou problemas no desempenho do pneu. De forma geral, nesta situação aconselharíamos as equipes a trocarem para o composto mais duro para se evitar o problema, mas com as temperaturas mais frias isto fica mais difícil, os nossos engenheiros tiveram que aconselhar as equipes de outra forma para administrarem essa situação.”
P- O circuito de Phillip Island tem uma velocidade média muito elevada e gera temperaturas extremas no pneu traseiro. A geração das 1000cc do MotoGP provou ainda maior stress nos pneus no fim-de-semana passado?
R- “Apesar da potência extra das máquinas de 2012 do MotoGP, os tempos por volta foram muito similares aos do ano passado e as temperaturas dos pneus não foram muito diferentes das registadas nos últimos anos. A Bridgestone voltou a fornecer uma construção especial dos slicks traseiros resistente ao calor para Phillip Island este ano e em conjunto com uma construção menos rígida da especificação de 2012 o resultado foi uma boa avaliação de aquecimento e aderência lateral, evitando ao mesmo tempo o sobre-aquecimento do pneu traseiro – em particular no último setor da pista.”
Compostos slick oferecidos pela:
Frontal: Macio, Médio
Traseiro: Médio, Duro (Assimétrico)
Compostos de chuva oferecidos pela Bridgestone: Macio (Principal), Duro (Alternativo)
-imprensa/Bridgestone-
R- “Analisando as reações após a corrida, parece que se as condições fossem mais quentes então teria havido mais pilotos optando pelos slicks mais duros, em particular na frente porque o composto médio do pneu frontal oferecia maior estabilidade em curva, particularmente nas zonas mais irregulares.”
P- Houve algum problema de desgaste de pneus com o composto macio utilizado num circuito tão rápido como este?
R- “Não foi registado desgaste excessivo após a corrida já que as duas opções do slick traseiro assimétrico oferecidas tinham borracha muito mais dura na lateral esquerda, que é precisamente a que sofre mais cargas. Além disso, o circuito de Phillip Island tem um desenho fluído e produz temperaturas de pista muito elevadas ao longo das curvas 11 e 12; de forma geral não há muitas zonas de aceleração forte, o que cria grande níveis de desgaste. “Alguns pilotos verificaram a formação de grânulos nos seus pneus ao longo do fim-de-semana, mas foi a um nível que não causou problemas no desempenho do pneu. De forma geral, nesta situação aconselharíamos as equipes a trocarem para o composto mais duro para se evitar o problema, mas com as temperaturas mais frias isto fica mais difícil, os nossos engenheiros tiveram que aconselhar as equipes de outra forma para administrarem essa situação.”
P- O circuito de Phillip Island tem uma velocidade média muito elevada e gera temperaturas extremas no pneu traseiro. A geração das 1000cc do MotoGP provou ainda maior stress nos pneus no fim-de-semana passado?
R- “Apesar da potência extra das máquinas de 2012 do MotoGP, os tempos por volta foram muito similares aos do ano passado e as temperaturas dos pneus não foram muito diferentes das registadas nos últimos anos. A Bridgestone voltou a fornecer uma construção especial dos slicks traseiros resistente ao calor para Phillip Island este ano e em conjunto com uma construção menos rígida da especificação de 2012 o resultado foi uma boa avaliação de aquecimento e aderência lateral, evitando ao mesmo tempo o sobre-aquecimento do pneu traseiro – em particular no último setor da pista.”
Compostos slick oferecidos pela:
Frontal: Macio, Médio
Traseiro: Médio, Duro (Assimétrico)
Compostos de chuva oferecidos pela Bridgestone: Macio (Principal), Duro (Alternativo)
-imprensa/Bridgestone-
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