Com a segunda metade da temporada de MotoGP prestes a começar neste final de semana em Indianápolis, o estreante Márc Marquez chega aos EUA, como líder do Campeonato. Durante os últimos dois anos na Moto2, o espanhol nunca foi batido no histórico traçado, mas o piloto da Repsol Honda Team admite que está sentindo a pressão.
O piloto espanhol falou rapidamente com à imprensa. Eis alguns tópicos interessantes:
O ex-piloto Honda Casey Stoner esta desenvolvendo a moto de 2014. Como se sente em relação a isso?
- É muito importante para nós. Não tenho informações do teste de Motegi porque não falei com o pessoal do Japão, mas o Casey é muito rápido e com certeza que levou a moto ao limite. Acredito que é importante para a Honda e para o Dani (Pedrosa) também ter o Casey realizando os testes.
Estás surpreso com todo o sucesso? E até que ponto esperava se dar bem nesta temporada?
- Sim, estou surpreso. Para ser franco, não esperava nada disto antes do início da temporada. Tudo bem, que o objetivo era tentar terminar as corridas e somar alguns pontos e depois melhorar um pouco antes do final da primeira metade da temporada. Depois começar a segunda parte com o intuito de lutar pelo pódio e vencer algumas corridas, mas já ganhei três. Antes de começar a temporada não esperava nada disto, mas é muito bom sentir-se assim com a moto bem acertada, porque desde o início sinto que estou forte – isso é muito bom, dá muita confiança!
Muitos dos pilotos, em particular os da Yamaha, acreditam que a Honda tem vantagem em aceleração – e que isso se traduz em vantagem na velocidade de ponta. Do teu ponto de vista, estando com a Honda, onde é que as Yamaha têm vantagem, se é que têm, sobre as Honda?
- Tudo depende dos circuitos. Talvez onde nós temos vantagem em aceleração eles tenham em aderência, mas se perdemos aderência podemos sempre usar toda a nossa potência. Temos apenas que encontrar o melhor equilíbrio para conseguirmos ser rápidos. O Lorenzo e o Valentino fizeram testes durante as férias e parece que experimentaram a caixa de velocidades “seamless”. Isto faz com que as motos estejam muito próximas.
Você diz que não sente tanta pressão como o Dani e o Jorge. Normalmente um piloto no seu primeiro ano, tem muita liberdade para abordar uma corrida de cada vez e sem pressão. Agora como líder do campeonato com 16 pontos de vantagem – isto demonstra a forma como aborda cada corrida?
- Não. No momento o objetivo e o meu pensamento continuam exatamente iguais, como no início da primeira metade da temporada. É certo que sinto alguma pressão por estar na liderança do campeonato... por isso tenho que me manter com o mesmo nível de corrida.
-imprensa/Indianapolis Motor Speedway-
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