Ventos fortes durante a qualificação para o Iveco Australian Grand Prix tornaram a vida difícil para os pilotos de MotoGP durante a tarde em Phillip Island, e após ter rodado na sessão da manhã e na qualificação da tarde deste sábado Dani Pedrosa decidiu, com relutância, que não estava suficientemente recuperado das lesões contraídas há duas semanas para alinhar na corrida de domingo. De volta à pista neste fim-de-semana depois de ter fraturado a clavícula no Japão há 15 dias, Pedrosa completou 42 voltas ao traçado de Phillip Island nas duas sessões de hoje e marcou um tempo de 1m33,383s que lhe deu o 15º posto. Contudo, o considerável desconforto que sentiu devido às lesões e a falta de força e resistência que sentiu para controlar a RC212V no exigente circuito australiano levou Pedrosa e a HRC a decidirem pela não participação na corrida de domingo, tendo agora como objetivo regressar no Estoril, dentro de duas semanas. “Após a operação em Espanha o meu objetivo era regressar na Austrália. Mas depois de ter rodado nas três sessões de treinos ficou claro que me é impossível manter um ritmo elevado porque perdi força no braço a cada volta que fiz e controlar a moto torna-se cada vez mais difícil – principalmente com ventos tão fortes,” disse Pedrosa. “Phillip Island é um circuito muito rápido, tenho de agarrar o guidão com muita força, e isto cansa-me muito e dá-me muitas dores. Rodar a três segundos do ritmo na corrida de amanhã e talvez somar apenas alguns pontos não faria sentido. Mas acredito que pelo menos valeu a pena tentar rodar aqui porque até então não sabíamos como me sentiria na moto antes de tentar.” Pedrosa acrescentou: “Agora não quero correr mais riscos para recuperar a tempo do Estoril. Falei da situação com o Diretor Desportivo da HRC Kazuhiko Yamano e temos a mesma opinião.”
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