quarta-feira, 15 de outubro de 2008
BRIDGESTONE E MICHELIN PREPARAM-SE PARA O CALOR DE SEPANG
Sepang sempre foi um circuito distinto no calendário do MOTOGP com elevadas temperaturas na pista, totalmente opostas às temperaturas frias de Phillip Island. Enquanto a umidade nunca foi uma surpresa para os fabricantes de pneus, o novo asfalto colocado antes da prova do ano passado apresentou um fator de desconhecido para o circuito, Polini Grande Prêmio da Malásia. Com esse piso agora para ser conhecido pela Bridgestone e Michelin, esperam-se tempos por volta ainda bem ais rápidos.
“O circuito recebeu asfalto novo para a corrida do ano passado, o que foi o um desafio novo para nós, mas durante a corrida mostrou-se bom, com ritmo e consistência ao longo de todo o trajeto foi uma corrida muito competitiva,” diz Tohru Ubukata, da Bridgestone.
“O desenho da pista também requer muita potência do motor e boa estabilidade de frenagem por parte das motos, já que os pilotos freiam a partir de velocidades superiores a 300 km/h. É também uma das pistas mais quentes onde corremos, com temperaturas que a ir além dos 50ºC”.
Tirebol, mostra a capacidade e pressão dos pneus
“Por este motivo, temos que ter mais cuidado com o miolo do pneu por causa da pressão que lhe é colocada e também devido ao tempo que os pilotos rodam com a moto ao longo de cada volta.” Jean-Philippe Weber, da Michelin, também reconhece as exigências apresentadas aos pneus devido ao calor, mas revela que não haverá muitas diferenças em termos de construção dos pneus traseiros quando comparado com os usados há duas semanas.
“Esperamos que o asfalto fosse menos exigente que no ano passado porque Sepang é muito usada para corridas, testes e outras atividades. Os pilotos usam construções traseiras similares às de Phillip Island, com compostos diferentes adaptados a estas condições especiais. A aderência lateral e tração são muito importantes em Sepang, que tem algumas curvas longas.
Os pneus têm de dar uma resposta consistente ao longo dessas curvas durante a corrida,” diz Weber antes da última corrida da Michelin no Pacífico com o MotoGP.
“O pneu frontal sofre claramente mais em Sepang que em Phillip Island, com muitas frenagens fortes vindos em altas velocidades, por isso os pilotos necessitam de um frontal de construção mais dura para esta corrida, algo como o que usaram em Motegi e Xangai, pistas onde também há muitas frenagens fortes.
A escolha de um só fabricante de pneus será anunciada na Malásia, se bem que só a Bridgestone apresentou proposta para assumir esse papel. Precisamos aguardar, se continuam as duas fornecedoras de pneus ou se ficará como esta sendo sugerido, o uso de uma monomarca.
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