Fora do Brasil, as motos de baixa cilindradas, até 250 cc, são bem valorizadas não só como motos destinadas para uso em trabalho ou para alternativa ao transporte público ou, ainda, como meio de transporte mais acessível.
Tanto na Europa, quanto nos Estados Unidos e até mesmo em mercados de potencial similar ao do Brasil, como o da Índia, as grandes marcas apresentam versões especiais de motos com motores menores, sem que isso implique perda de glamour, apelo esportivo e qualidade de acabamento, como no caso da esportiva R15, a "irmã" menor da consagrada YZF-R1 da Yamaha.
Lado a lado, R1 e R15 são quase iguais em aparência. É claro que, equipada com um motor de 149,8 cc, a R15 tem um desempenho que nem se compara a grande superbike da marca dos três diapasões, mas, nem por isso, deixa de ser uma moto divertida e surpreendente.
A R15 tem um motor monocilíndrico de 4 tempos, refrigerado à água de 4 válvulas e comando SOHC alimentado por sistema de injeção eletrônica capaz de gerar 22 HP. O quadro é Deltabox e a suspensão dianteira é telescópica e a traseira monoshock. A R15 tem apenas 120 Kg, então é uma moto extremamente fácil e ágil para se conduzir. Rodas de 17 polegadas equipadas com pneus 80/90 na dianteira e 100/80 na traseira garante alta aderência em curvas.
Para frear, discos únicos na frente e atrás seguram bem a moto. A R15 é comercializada nos esquemas de cores de azul com branco, preto com grafite e preto com bordô.
Além de fazer esta bela moto, a Yamaha teve o cuidado de lançar uma ampla gama de acessórios, incluindo desde camisetas até luvas, relógios e outros itens personalizados da R15. Não bastasse tudo isto, a marca ainda promove competições exclusivamente com esta moto. Seria muito que todo este cuidado e envolvimento gerado em torno de um único modelo de moto também fossem adotados aqui pelo Brasil. Afinal a população de motociclistas brasileiros já deve ter ultrapassado a casa de 12 milhões.
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